sábado, 24 de março de 2012

ESPECIAL : Amor, estranho amor. Prefeitura e Sport Club Atibaia Parte III



Cidão, o desafeto público dos políticos locais, era dado como carta fora do baralho. O time estava arrendado para Neno, um morador de sucesso da cidade vizinha, Bragança Paulista. Bom homem, honesto, e sem problemas com a prefeitura. Era perfeito para a cidade.
Cidão esta ausente, não aparecia com tanto frequencia. Muitos, que não sabem nem de 1/10 da história do clube, adoraram, eram um sindicalista que gostaria de tirar o clube da cidade fora da jogada. Não é bem assim como muitos pintaram.
Cidão segurou a bronca por muitas e muitas vezes, diria que o Atibaia só esta, e só disputou o campeonato, porque Cidão bancou e deu a cara a tapa em todas oportunidades, desde 2007 até em 2011, ano que ele já estava se desligando do clube, por motivos alheios ao esporte.
Neno, por meio de Léo, administrava o time, engatinhando, jovens no futebol profissional pastavam por ter tudo para administrar e fazer e por ter uma administração pública omissa quanto ao esporte.
2011 se passou, 2012 chegou, e Cidão se desligou efetivamente do clube, Neno passou a ser o presidente, e Léo, o mais presente, o vice.
Um time que começou a treinar com antecedência, com um projeto, tudo para fazer brilhar os olhos dos moradores e torcedores, fazer lembrar o ano de 2007. Tudo, mas com um porém.
E o pórem, é esse amor, estranho amor que a prefeitura tem com o Sport Club Atibaia. Um time que disputava com regularidade, todos os anos, desde 2006 o campeonato paulista, e se ano passado o problema foi as arquibancadas móveis, esse ano o problemas estava solucionado. Estava. Elas estão lá, mas PORÉM, no mesmo dia da estréia, a prefeitura, notificou o clube, que o estádio municipal Salvador Russani, estará disponibilizado para uma competição de fanfarra.
Ok. O Atibaia, mesmo com uma mudança na sua diretoria, começa a sofrer na mão da prefeitura. Não poderá estrear em casa, ou se inverterá o mando, algo difícil de ocorrer, ou então tentará se fazer o jogo em outra cidade, seja com portões abertos ou fechados. Além de não poder estrear em casa, o time está impossibilitado de realizar amistosos na cidade, já que a mesma prefeitura, não libera os campos, por eles estarem em reforma, reforma esta, que nunca acaba e que ninguém as vêem acontecer.
O jeito então, é esperar os próximos capítulos desse filme, com título famoso, e cabe, perfeitamente no dia-a-dia do Falcão.

1 Comentário:

Anônimo disse...

Ficou muito legal a trilogia feita, bem escrita, clara e objetiva.

O que eu acho, é que a imprensa deveria receber estímulos para estar junto com o Atibaia, quem sabe uma reforma nas dependências.

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